Os “Estudos de Usuários” teve origem em 1930, na cidade de Chicago. Na metade do século XX, a tecnologia era um instrumento de alto custo. Para diminuir os riscos de rejeição da interface ou não atender as necessidades dos usuários, a solução mais barata foi estudar os usuários para montagem de sistemas mais adequados.

Nesta teoria, há a preocupação com o uso e significado da informação para o usuário, pois, cada usuário, em determinado contexto, utiliza a informação de uma determinada maneira e constrói um conhecimento próprio, ou seja, a informação ideal para resolver a sua necessidade.

Lancaster em seu livro “Avaliação em Serviços de Bibliotecas (1996)” discute a função principal da biblioteca; processar insumos com a finalidade de geral produtos e considera a biblioteca como “uma interface entre os recursos de informação de disponíveis e uma comunidade de usuários a ser servida”. Toda a sua obra está voltada ao uso da informação feita pela comunidade de usuários a qual a biblioteca está inserida.

Os métodos apresentados e os aspectos observados estão relacionados ao impacto sobre os usuários.

O fluxo de comunicação científica pode ser realizado de forma formal (informação publicada e avaliada entre os pares) e informal (emails, telefonemas, conversas, etc). O principal representante da comunicação científica informal são os colégios invisíveis, isto é, grupo de pesquisadores que mantém contatos entre si embora trabalhem em instituições diversas. Lancaster em seu artigo “Acessibilidade da informação na pesquisa científico em processo” analisa o tempo do fluxo da comunicação científica informal e suas influências. Em seu trabalho Lancaster conclui “os cientistas que recorrem aos serviços de indexação e resumo tomarão conhecimento do projeto com 2 anos de atraso” (LANCASTER, 1975).

A Teoria da Classificação preocupa-se em estudar a apreensão da realidade que só pode ser obtida através da organização do conhecimento. Não existe uma única forma de classificar o conhecimento e nem uma forma correta, depende do propósito da classificação.
Lancaster em seu trabalho sobre indexação que tem como objetivo principal identificar o assunto para recuperar, analisa as formas de representação dos conteúdos dos documentos, organizando-os, para facilitar a recuperação e, conseqüentemente, o uso.
Lancaster, portanto, permeia a maioria das teorias da informação apreendidas nesta disciplina.